Desenhista, aquarelista, arquiteto, topógrafo e cartógrafo. Muda-se com seu pai, Francisco Agostinho Guillobel, para o Rio de Janeiro em 1808. Em 1811 ocupa o posto de primeiro tenente do Imperial Corpo de Engenheiros e passa a exercer a função de desenhista do recém-fundado Arquivo Militar. No ano seguinte inicia a produção de uma série de desenhos representando tipos e cenas urbanas do Rio de Janeiro. Em 1819 é enviado à província do Maranhão, onde realiza alguns mapas, publicados no ano seguinte com o título de Usos e Costumes dos Abitantes (sic) da Cidade do Maranhão. Retorna ao Rio de Janeiro e realiza a carta topográfica da província, em 1825. Matricula-se, em 1827, no curso de arquitetura civil, ministrado por Grandjean de Montigny (1776 - 1850) na Academia Imperial de Belas Artes - Aiba. Em 1829, assume novamente o posto de desenhista do Arquivo Militar e projeta novo chafariz para o largo da Carioca. Três anos depois, desenha a planta topográfica do terreno onde seria construído o novo edifício da Casa de Correção. Em 1834, trabalha como professor assistente do curso de desenho da Academia Militar. Promovido a titular dessa cadeira em 1836, ocupa o posto até 1852. Entre 1845 e 1855, dedica-se às obras de construção do Palácio de Petrópolis, realiza trabalhos para a Santa Casa de Misericórdia e responsabiliza-se, com José Maria Jacinto Rebelo e Domingos Monteiro, pela construção do Hospício D. Pedro II (Hospício dos Alienados). Em 1855 é nomeado professor honorário de ciências acessórias na cadeira de matemáticas aplicadas da Aiba.