Estratégias

A conservação preventiva pode ser definida como um conjunto de ações para mitigar as forças responsáveis pela deterioração e pela perda de significância dos bens culturais.

A formulação de um plano de conservação preventiva envolve diversos fatores. A desaceleração dos processos de deterioração dos bens culturais impõe um conhecimento cientifico destes processos, que só pode ser atingido interdisciplinarmente, com profissionais com formação adequada face à complexidade das tarefas envolvidas. Por outro lado, a implantação de um plano de conservação preventiva impõe alteração no estado de espírito dos profissionais envolvidos com as coleções e também ampliação do seu horizonte de trabalho, do objeto para coleção, da sala para o edifício, do indivíduo para a equipe, da categoria profissional para o público geral, do conhecimento restrito à comunicação geral, do como para o porquê.

Em Museus, a conservação preventiva está diretamente associada aos aspectos técnicos e organizacionais da Instituição. As informações técnicas propiciam a criação de um ambiente físico capaz de reduzir a deterioração das coleções, apesar do gerenciamento deste ambiente ser uma tarefa administrativa. Nos últimos anos, o reconhecimento da importância da conservação preventiva cresceu em todo o mundo. A conservação preventiva impõe o estabelecimento de estratégias pelos responsáveis da preservação dos bens culturais, ampliando suas possibilidades de ação e tornando-as multidisciplinares, além de envolver as esferas gerenciais e administrativas.