As superfícies arquitetônicas desempenham importante papel no valor e na permanência dos bens culturais, na medida em que dão identidade e imagem histórico-cultural para o patrimônio, contribuem para a percepção volumétrica e evidenciam toda uma lógica compositiva, além de protegerem a edificação contra as agressões do meio ambiente. Antigos rebocos e argamassas que compõem a superfície dos edifícios históricos são elementos fundamentais para a caracterização e visibilidade das construções. Para além da sua função de proteção e saneamento, as superfícies são testemunhos das técnicas e estilos de cada época, tendo tanto um caráter histórico, como documento, quanto um caráter estético, responsável pela percepção visual destes edifícios e de seu transcurso no tempo. A pesquisa “Plano de Conservação Preventiva do Museu Casa de Rui Barbosa: Conservação das Superfícies Arquitetônicas” permitiu o desenvolvimento de um processo metodológico para organização das informações necessárias às tomadas de decisão acerca dos materiais e procedimentos a serem utilizados nas obras de conservação e restauração das fachadas do Museu Casa de Rui Barbosa.

 

::Sobre o palestrante

Arquiteta e urbanista pela FAU UFRJ, especialista em Restauro Arquitetônico e mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU USP, Departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto na linha de pesquisa História e Preservação da Arquitetura. Doutoranda em Arquitetura pelo PROARQ FAU UFRJ, desde 2018. Atua como professora assistente na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estácio de Sá. Atuou como bolsista no Núcleo de Preservação Arquitetônica da Fundação Casa de Rui Barbosa até 2017.

 

Organização: Núcleo de Preservação Arquitetônica - CMI