Cerca de trinta anos depois de sua formação, a propriedade recebeu acréscimos e modificações promovidos pelo seu segundo proprietário, o Comendador Albino de Oliveira Guimarães (foto abaixo).
O comendador introduziu, entre diversas outras melhorias, as características de jardim romântico, em voga no final do século XIX, à área social.
Deve-se a ele o desenho atual do jardim social, com as estátuas da águia com a serpente e dos leões, e o recanto do quiosque, que se unia ao lago frontal por um canal.
Depois de pertencer, por um breve período, ao inglês John Roscoe Allen, comerciante do ramo de trapiches alfandegados, a propriedade recebeu de Rui Barbosa as atenções de um dedicado jardineiro amador, que cultivou um canteiro de rosas.
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Em 1924, o conjunto foi adquirido pelo governo federal em homenagem a Rui, e transformado em museu em 1930, quando foi feita uma ampla recuperação dos jardins, conforme documentado em relatório. Em 1938, foi tombado pelo Iphan.
Nos últimos 40 anos Na década de 1970, foi erguido o edifício-sede da Fundação Casa de Rui Barbosa, onde antes ficavam o picadeiro, a horta e o pomar. Nos anos 80, o jardim da Casa de Rui Barbosa passou a ser estudado pelo Projeto Jardins Históricos, da Fundação Pro-Memória, que deu início ao primeiro trabalho de pesquisa botânica e paisagística da área. Na década de 90, adotoram-se padrões patrimoniais para a manutenção e revitalização da área verde. | |